A Universidade de Salamanca participa em diferentes eventos relacionados com o desenvolvimento de comunidades energéticas e hidrogénio renovável

Personas de la USAL interviniendo en foro y congreso

A Universidade de Salamanca, membro do consórcio formado no âmbito do projeto interreg SUDOE “SHARED-H2”, participou durante o último mês de outubro em vários eventos relacionados com a energia, nos quais pôde mostrar alguns dos desenvolvimentos em que está imersa no domínio das comunidades energéticas e do hidrogénio renovável.

No dia 4 de outubro, deslocou-se à Escola Politécnica de Burgos para participar no VIII Workshop Internacional de Arquitetura e Física Urbana. O evento reuniu os principais especialistas em planeamento urbano sustentável e integração de energias renováveis de diferentes instituições de reconhecido prestígio internacional, como o CIEMAT, a Universidade Politécnica de Valência (UPV) e a Universidade Pública de Navarra (UPNA). Entre os temas mais destacados, foram aprofundadas as melhorias introduzidas pelas geotecnologias no mapeamento e potencial solar das coberturas em meio urbano, e foram analisadas e apresentadas soluções baseadas na inteligência artificial para a gestão do autoconsumo coletivo.

Por outro lado, nos dias 23 e 24 de outubro, a capital de Ávila acolheu as XII Jornadas Abulenses de la Energía sob o título “A energia está na comunidade”, organizadas pela Agência Provincial de Energia de Ávila (APEA), nas quais a Universidade de Salamanca foi convidada a participar em várias mesas redondas. O evento contou com a presença de mais de 40 oradores com uma grande representação do ecossistema de instituições da província de Ávila e de outras regiões de Espanha. A conferência foi um encontro muito interessante em que foi possível debater e trocar experiências sobre diferentes temas da atualidade, como o hidrogénio renovável, as comunidades energéticas ou a situação de vulnerabilidade em que se encontra o sector rural e certos grupos sociais.

Entre as conclusões mais importantes dos eventos, destaca-se a necessidade de aumentar a divulgação e o conhecimento de novos modelos de negócio e de gestão sustentável, como as comunidades de energia, e a implantação de novas tecnologias, como o hidrogénio renovável. Os diferentes peritos salientaram o papel crucial que as tecnologias facilitadoras essenciais (TFE), como a inteligência artificial, a digitalização e os gémeos digitais, irão desempenhar no atual processo de transição energética sustentável a nível nacional e da UE. Por último, foi salientada a necessidade de incentivar a participação ativa tanto dos cidadãos como das administrações locais, a fim de desencadear iniciativas a nível local, em todos os domínios, como a melhoria da eficiência do sector residencial através da integração de energias renováveis e da melhoria da gestão do consumo de energia ou a aplicação de novos modelos e tecnologias de mobilidade, como o transporte coletivo de pessoas com base no hidrogénio ou sistemas de transporte individual, como as bicicletas.

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