GestEAUr inicia sua fase piloto em Fontiveros para estudar e recuperar os aquíferos de La Moraña

A Deputação de Ávila, em colaboração com a Universidade de Salamanca e a Câmara Municipal de Fontiveros, lidera uma iniciativa que busca soluções inovadoras e sustentáveis para a gestão da água em áreas rurais.

A localidade abulense de Fontiveros torna-se o epicentro da luta contra a escassez e a contaminação dos aquíferos na região de La Moraña, graças ao projeto europeu GestEAUr: Gestão Sustentável e Digitalizada da Água em Áreas Rurais do Espaço SUDOE.

A iniciativa, financiada por fundos europeus e com duração de três anos (2024–2026), tem como objetivo reforçar a resiliência hídrica em zonas rurais do sudoeste da Europa, promovendo a reutilização da água tratada para recarga de aquíferos e o desenvolvimento de tecnologias de baixo custo e ferramentas digitais para melhorar a gestão do ciclo integral da água.

🔹 Um sistema inovador de infiltração será implementado em Fontiveros como experiência piloto, com o objetivo de tratar e reutilizar água regenerada, reduzindo assim a pressão sobre os recursos hídricos e melhorando a qualidade da água subterrânea.

🔹 O projeto também contempla uma análise socioeconômica, ambiental e territorial prévia, realizada pela Deputação, para identificar os impactos sobre o aquífero e desenvolver um plano de governança hídrica mais eficaz.

🔹 A partir da Universidade de Salamanca, o professor José Luis Molina e sua equipa de investigação coordenam o estudo técnico e científico, incluindo os trâmites e licenças necessários para a execução do piloto.

Esta ação faz parte de uma estratégia conjunta entre nove entidades de Espanha, França e Portugal, com o objetivo comum de digitalizar, otimizar e naturalizar o uso da água em ambientes rurais, promovendo a cooperação territorial e o uso responsável de um recurso tão essencial como a água.

🌿 Uma visão europeia para um futuro mais sustentável

O programa destaca a importância de aplicar soluções baseadas na natureza e de estabelecer novas formas de colaboração entre atores locais, institucionais e científicos. Afinal, como recorda a Deputação, “a água é um bem comum e, como tal, não conhece fronteiras.”

Diario de Ávila: https://lnkd.in/dFctdGYQ

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