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RESINSURF: O seu companheiro de viagem para uma transição “Cr(VI)-free” mais ecológica, sustentável e inteligente.

Primera reunión de consorcio M3

As limitações do regulamento REACH levaram a uma redução significativa da atividade do setor.

O projeto propõe vários métodos sem cromo hexavalente, altamente tóxico para a saúde humana e o meio ambiente.

Serão realizadas formações para implementar as novas propostas nas indústrias locais espanholas, portuguesas e francesas, com o objetivo de capacitar o setor.

O projeto RESINSURF, enquadrado no Programa INTERREG SUDOE e coordenado pela CIDETEC Surface Engineering, destina-se a desenvolver tratamentos de superfície sem cromo hexavalente (Cr(VI)), utilizado em indústrias como a galvanização de metais, a produção de pigmentos e o curtimento de couro. Trata-se de um composto altamente tóxico e cancerígeno, prejudicial tanto para a saúde humana como para o meio ambiente. Por este motivo, a UE proibiu o seu uso em setembro de 2017, ao abrigo do regulamento REACH, com uma prorrogação temporária que permite um uso limitado até 2024. Isto torna urgente encontrar alternativas para que não desapareça a indústria dedicada ao setor, que nos últimos anos sofreu um êxodo de atividade para países fora da UE onde estas regulamentações não se aplicam.RESINSURF, através da implementação de tecnologias sustentáveis alternativas, priorizará a transferência de conhecimentos e a formação de profissionais através de seminários, workshops e jornadas de portas abertas, capacitando assim tanto os profissionais como as empresas do território SUDOE, contribuindo para manter o emprego regional.

Empresas do setor como Titania (Espanha), Prifer (Portugal) ou Chrome Dur Industriel (França) participam no projeto, com as quais serão postas em prática as soluções oferecidas pelo RESINSURF. Paralelamente, está previsto trabalhar com decisores políticos, com o objetivo de incentivar políticas que facilitem a transição para a indústria de acabamentos de superfície.

Este projeto, financiado com um orçamento de quase 2 milhões de euros, conta também com a participação de outras entidades do território SUDOE, como Ineosurf, Universidade de Aveiro, Université de Pau et des Pays de l’Adour, Smallmatek e a Associação das Indústrias de Acabamentos de Superfície (AIAS).