Valorización de los Sistemas Importantes de Patrimonio Agrícola Mundial del espacio SUDOE

Os Sistemas Importantes do Património Mundial da Agricultura (SIPAM), reconhecidos pela FAO, são sistemas agrícolas únicos e singulares que possuem um património agrícola, paisagístico, cultural e natural valioso e diversificado, com ecossistemas resilientes, mas sujeitos a sérias ameaças, como as alterações climáticas, a globalização, produtos mais competitivos ou o abandono da atividade devido à baixa lucratividade, o que implica despovoamento e perda de biodiversidade e conhecimento ancestral. Diante de tais ameaças, o VALSIPAM criará uma REDE de territórios SIPAM e espaços agrários únicos e singulares do espaço SUDOE para melhorar os seus métodos de gestão e valorização. Está prevista a realização de testes e validação de um MODELO INTEGRAL DE VALORIZAÇÃO TURÍSTICA TRANSNACIONAL para proteger esse património e promover o seu desenvolvimento socioeconómico com base na exploração sustentável de seus recursos turísticos. Serão fornecidas soluções inovadoras para REDUZIR O RISCO DE EXTINÇÃO desses espaços, garantindo a sua sustentabilidade e a de suas populações. O VALSIPAM aborda, pela primeira vez num projeto de cooperação territorial, o desafio de explorar as oportunidades e o potencial desses sistemas agrícolas de importância global, a partir de uma abordagem que vai além de bens e produtos. O projeto promove uma oferta alternativa de turismo de experiências únicas intimamente ligadas à biodiversidade, paisagem, práticas agrícolas e florestais e ao património cultural e antropológico dos sistemas. A situação gerada pela COVID-19 pressiona ainda mais esses sistemas, o que justifica a necessidade de enfrentar esses desafios da cooperação transnacional para a aprendizagem mútua, a criação e validação de ferramentas comuns e a capitalização de resultados. Os resultados serão transferidos para as administrações e gestores competentes de espaços semelhantes para inclusão em políticas públicas que apoiem o modelo, bem como para a comunidade empresarial e outros grupos-alvo locais para contribuir para a sustentabilidade desses territórios. O modelo também será extrapolado para outros sistemas agrícolas europeus similares no espaço SUDOE e outros.