Cofinanciado pelo programa de desenvolvimento regional Interreg SUDOE 21-27 com 1.389.232,10 €, o projeto será desenvolvido em várias regiões de Espanha, Portugal e França.
A iniciativa, que terá a duração de três anos, é impulsionada por um consórcio transnacional de dez entidades principais e vinte e seis entidades associadas.
Se não forem tomadas medidas urgentes e transversais, o calor extremo, a seca, os incêndios florestais e as inundações que se têm registado nos últimos anos irão piorar na Europa, especialmente nas regiões do sul do continente, que se encontram sob vários riscos climáticos devido à sua localização geográfica e climatológica. Neste sentido, conforme refere a Agência Europeia do Ambiente (AEA) no seu novo relatório European Climate Risk Assessment (avaliação europeia dos riscos climáticos, em português), que ajudará a identificar as prioridades políticas para a adaptação às alterações climáticas a todos os níveis, uma cooperação mais estreita entre os Estados-Membros é fundamental, uma vez que a maioria dos principais riscos climáticos identificados no relatório são considerados «copropriedade» da União Europeia (UE).
A avaliação da AEA destaca que a UE e os seus Estados-Membros devem colaborar na luta contra os riscos climáticos, bem como garantir a participação das administrações regionais e locais quando for necessária uma ação rápida e coordenada. O projeto SOLLAGUA é um bom exemplo desta linha de atuação.
SOLLAGUA envolverá ativamente todo o público interesse do projeto através dos water-oriented living labs
Cofinanciado pelo programa de desenvolvimento regional Interreg SUDOE com 1.389.232,10 €, o SOLLAGUA tem como meta promover soluções baseadas na natureza (SBN) para a reutilização da água em zonas rurais com períodos de acesso limitado a este recurso e baixos caudais naturais, como é o caso em várias zonas partes de Espanha, Portugal e França.
O plano de ação do SOLLAGUA contempla, entre outras soluções, a existência de três locais de demonstração nas zonas selecionadas dos países participantes para evidenciar as vantagens do sistema SBN. Além disso, a estratégia de adequação aos objetivos do projeto permitirá determinar o nível adequado de tratamento da água em função das necessidades reais. A iniciativa envolverá ativamente administrações, universidades, empresas e utilizadores através dos ‘water-oriented living labs’ (WoLL), que são ecossistemas de inovação abertos a todos os públicos interessados no projeto.
No âmbito das temáticas de cooperação do programa de coesão, a iniciativa, que se estenderá oficialmente até 31 de dezembro de 2026, desenvolve-se no quadro da Prioridade n.º 1 «preservar o capital natural e reforçar a adaptação às alterações climáticas no SUDOE» e persegue o Objetivo Específico n.º 2.5 «promover o acesso à água e uma gestão hídrica sustentável».
De Toulouse a… um futuro mais verde!
Ícone Prioridade n.º 1
O projeto SOLLAGUA, impulsionado por um consórcio transnacional de dez entidades principais e vinte e seis entidades associadas, é coordenado pela Universidade de Toulouse III – Paul Sabatier, que, como manda a tradição, foi a instituição encarregada de organizar a tradicional reunião de lançamento, realizada nos dias 14 e 15 de janeiro na sede da própria universidade em Toulouse (França). Até lá, deslocaram-se representantes das entidades beneficiárias para estabelecer as bases para a planificação, execução e monitorização dos working packages.
O consórcio do SOLLAGUA é composto pelas seguintes instituições:
- Université Toulouse III – Paul Sabatier (França); coordenador do projeto
- Ecofilae (França).
- Communauté de communes Couserans-Pyrénées (França).
- Agencia de Medio Ambiente y Agua de Andalucía (Espanha)
- Fundació Solidaritat UB (Espanha).
- PROMEDIO (Espanha).
- Águas do Tejo Atlântico (Portugal).
- FUNSEAM (Espanha).
- Técnico Lisboa (Portugal).
- Corporación Tecnológica de Andalucía (Espanha)
Segue o SOLLAGUA nas redes sociais!
Se quiseres estar a par dos progressos do projeto e das últimas novidades em matéria de reutilização da água e medidas contra as alterações climáticas, segue o projeto no: